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Publicado por admin em 19 Mar 2024

Da sucata ao hidrogênio: como a Gerdau investe em seu compromisso com as mudanças climáticas atuais

Ao longo de 2023, o ano mais quente já registrado no mundo, o Brasil foi afetado por eventos climáticos extremos, desde as tempestades que aconteceram em São Sebastião (SP) e no Rio Grande do Sul até a seca na Amazônia. Para evitar o agravamento do aquecimento global, empresas e governos buscam saídas para fazer uma transição energética focada na redução do uso de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás), como ficou acordado ao final da COP28.

“Nós já estamos enfrentando as consequências das mudanças climáticas, que impactam a economia mundial. A indústria de ferro e aço responde por cerca de 7 a 9% das emissões globais de CO? e, segundo estudos, vai precisar investir mais de US$ 1 trilhão para atender ao Acordo de Paris”, afirmou Naiade Araki, especialista em sustentabilidade e meio ambiente da Gerdau.

Ela foi uma das especialistas que destacou o que já vem sendo feito para combater a crise climática no webinar especial promovido pelo Um Só Planeta — “Tecnologias pelo Planeta: Soluções para Energia, Água e Clima em Tempos Extremos no Brasil” —, realizada no último dia 14.

A redução das emissões de CO? e outros gases poluentes, que foi o centro das discussões na COP28, já é realidade na Gerdau, que tem a ambição de ser “carbono neutro” em 2050. Hoje, a companhia, que esteve presente na COP28 para comentar sobre sua matriz de produção sustentável, tem uma das menores intensidades de emissão de gases do efeito estufa da indústria global de aço —menos da metade da média do setor —, de 0,86 tonelada de CO? equivalente por tonelada de aço (Escopos 1 e 2), enquanto a média global é 1,91, de acordo com a World Steel Association.


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